Canção que faz parte do EP Terramar tem clipe com referência à escultura de Alexander Milov e músicos de primeiro escalão

O violoncelo de Jaques Morelenbaum dá o tom da abertura, antes de a cantora Luíza Boê nos envolver com sua voz doce na canção “Mãe”, seu próximo single com lançamento no dia 10 de maio, pela Altafonte. Como sugere o título, a faixa produzida por Kassin e composta pela própria Luíza, fala sobre a relação materna através de uma letra impactante e sensível, com reflexões profundas sobre o assunto. Um clipe repleto de atos simbólicos – incluindo a reprodução da escultura “Love” do artista ucraniano Alexander Milov – dirigido por Nathalia Lima Verde, Helena Cooper e Marcelo Hallit acompanha a faixa.

A música fala sobre a aceitação da mãe como ela é. Sobre abrir mão da figura materna idealizada como perfeita. “No meu caso, à medida que venho aprendendo a acolher minha criança interior, a ter compaixão pela minha imperfeição, começo a enxergar a minha mãe de forma mais compassiva, vejo na sua humanidade imperfeita motivo de grandeza”, conta a cantora que cresceu entre Minas e Espírito Santo e atualmente mora no Rio de Janeiro.

“É uma canção de cura ancestral, de aprender a reverenciar e ser grata, apesar da dor. É um ato poético em que liberto minha mãe das idealizações que projetei sobre ela e acabo libertando a mim mesma das minhas autoexigências. Quando estou em paz com quem me deu a vida fico em paz com a vida” explica Luíza.

“Mãe” faz parte do EP “Terramar” que Luíza lança em junho. Além de Morelenbaum, outros tarimbados músicos da cena nacional como Fernando Catatau (guitarra), Paulo Santos (percussão) e o próprio Kassin (baixo e shruti box) acompanham a cantora.

Magda Barreto, mãe de Luíza, contracena com ela no clipe, trazendo mais emoção e verdade às cenas que fazem referência a ferramentas terapêuticas como Aguahara e Constelação Familiar. Outro ato simbólico é a cena em que Luíza devora a delicadeza de uma rosa, a romantização da maternidade.

Quem também participa do clipe é Luisa Borges, neta da cantora e compositora Luhli Borges, quem cunhou o termo Música Mágica Brasileira e é uma grande inspiração para Luíza Boê.

“Quando eu conheci a Luhli, ela me disse que gostaria de me ouvir cantar, mas isso não foi possível em vida. Então ter a sua neta Luisa, minha xará e tão parecida comigo, representando a minha criança interior, além de ser um presente, é uma forma de honrar a Luhli e ser ouvida por ela através das mulheres de sua família”, celebra.

“Mãe”:

Assista ao clipe – https://youtu.be/GpszNAzSdKs

Ouça nas plataformas – https://song.link/s/5siirA2eBHm1cuBhwQPJhZ

Fonte: Assessoria