Mesmo “livre” da Delta, variantes preocupam gestores que pedem vigilância
Mesmo com cenário de estabilização e avanço da imunização em Mato Grosso do Sul, os gestores da saúde seguem enfatizando…
Mesmo com cenário de estabilização e avanço da imunização em Mato Grosso do Sul, os gestores da saúde seguem enfatizando a importância de manter os cuidados de prevenção contra a Covid-19.
“É preciso dizer que em várias partes do mundo, houve aumento significativo de casos nas últimas semanas. É preciso estarmos vigilantes e longe de fazer qualquer comemoração. O vírus apresenta mutações e precisamos cuidar disso com olhar muito atento para que a gente não seja surpreendido”, pontuou o secretário de saúde, Geraldo Resende durante a transmissão ao vivo nesta segunda-feira (19).
A fala foi complementada pela secretária adjunta, Crhistinne Maymone que afirmou que até o momento não há circulação da variante Delta no Estado. “No Estado de Mato Grosso do Sul até então nós não identificamos pela vigilância genômica a P4 que é a Delta. O que está circulando ainda é a P1 que nos identificamos. Como no Rio de Janeiro já temos a transmissão comunitária da P4. Então sempre alerta! Esse sempre alerta até que nós atinjamos a vacinação e a imunidade coletiva que a gente quer, é manter os cuidados com uso de máscara, vacina no braço D1 e D2, higiene das mãos, e evitar exposições desnecessárias”, alertou.
O boletim epidemiológico apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira (19) registrou 339 novos casos e mais 13 óbitos por Covid em Mato Grosso do Sul. Os cinco municípios com mais casos confirmados são: Campo Grande (+193), Chapadão do Sul (+29), Dourados (+25), Corumbá (+13) e Bataguassu (+9). A média móvel indica que na última semana foram confirmados 686,4 casos diários.
Os 13 óbitos registrados nas últimas 24 horas, são de pacientes que residiam em: Campo Grande (+7), Paranaíba (+2), Batayporã (+1), Cassilândia (+1), Maracaju (+1) e Paranhos (+1). Para Resende esse é o menor número de mortes já apresentado nos últimos tempos. “Ainda temos uma média móvel alta de óbitos, mesmo que tenhamos decaído mais de 90% em relação a alguns dias atrás. Já chegamos a ter média de 60 óbitos por dia, hoje estamos com 22,3”.
De acordo com a SES existem mais 13 óbitos em investigação, sendo 11 de Campo Grande, 1 de Dourados e 1 de Anastácio. A média móvel de óbitos está em 22,3 no Estado.
A taxa de contágio está em 0.83, ou seja, de cada 100 confirmados existe a possibilidade de contaminação de 83 pessoas no dia seguinte. “Significa decréscimo mas precisamos trabalhar para que ela decaia ainda mais”, enfatizou o secretário.
Com a atualização de casos, o número de infectados pelo coronavírus desde o início da pandemia somam 348.632, dos quais 331.811 são pacientes recuperados e 8.693 foram a óbito. Dos casos ativos, 7.495 estão em isolamento domiciliar e outros 633 estão internados em leitos clínicos ou de Unidade de Terapia Intensiva.
A taxa de ocupação de leitos UTI-SUS por macrorregião de internação está em 84% em Campo Grande, 52% em Dourados, 66% em Três Lagoas, e 59% em Corumbá. Os dados da SES indicam que existem 644 amostras em análise no Lacen e laboratórios parceiros e 6.534 casos sem encerramento pelos municípios.
Confira aqui o detalhamento do boletim epidemiológico apresentado nesta segunda-feira, 19 de julho de 2021.
Fonte: Portal do Governo de MS
Foto: Saul Schramm