Impressão sob demanda: a alternativa verde que está revolucionando o mercado editorial
Nos últimos anos, a indústria editorial tem passado por grandes transformações, impulsionadas pela crescente preocupação com o meio ambiente e…
Nos últimos anos, a indústria editorial tem passado por grandes transformações, impulsionadas pela crescente preocupação com o meio ambiente e a busca por soluções mais sustentáveis. Nesse contexto, a impressão sob demanda surge como uma alternativa inovadora, capaz de aliar a produção de livros e periódicos com critérios ambientais, ecológicos e econômicos.
Diferente do tradicional modelo de impressão em larga escala, no qual grandes tiragens de exemplares são produzidas e armazenadas em estoques, na impressão sob demanda, cada exemplar é impresso apenas quando solicitado, evitando assim, o desperdício de recursos naturais.
No modelo convencional, muitos livros acabam encalhados nas prateleiras das livrarias ou, pior ainda, são descartados sem serem lidos. Um dos principais benefícios desse método é a minimização do desperdício de papel, e a indústria do papel é uma das que mais consome matéria-prima no país.
Fonte: A indústria de papel e Celulose no Brasil e no Mundo,Ministério de Minas e Energia (2022) |
De acordo com um estudo realizado pela PwC, uma das principais multinacionais de consultoria e auditoria, o consumo de papel no Brasil é estimado em cerca de 50 kg por habitante por ano, correspondendo a mais de 10 mil-folhas de sulfite no formato A4.
Com a impressão sob demanda, os livros são produzidos apenas quando há demanda real, eliminando o risco de sobras e reduzindo o consumo de papel de forma expressiva.
SegundoVitor Medrado, Editor-Chefe da Editora Dialética, editora que possui mais de 6.000 obras publicadas no modelo sob demanda, o mercado editorial precisa se modernizar e contribuir com a agenda ambiental: “Não há mais espaço para o desperdício de papel. É gratificante incentivar a produção acadêmica e literária e, ao mesmo tempo, colaborar na preservação do meio ambiente. A Editora Dialética deixou de gastar mais de 8 toneladas de papel até o momento, um cuidado com a natureza e o futuro de nossos autores e leitores”.
A Editora Dialética tem sido pioneira na adoção da impressão sob demanda como parte de sua estratégia de negócios sustentáveis. Ao utilizar esse modelo em suas produções, a editora reduz significativamente o consumo de papel, evitando o desperdício e contribuindo para a preservação das florestas.
Além disso, essa abordagem flexível permite que a editora mantenha suas obras atualizadas e atenda às demandas do público de forma ágil e responsável, garantindo uma produção mais consciente e alinhada aos princípios da sustentabilidade.
A impressão sob demanda também contribui para a redução do consumo de energia e água, ao eliminar a necessidade de grandes fábricas de impressão e seus processos contínuos. Os autores também se beneficiam, já que podem lançar suas obras sem grandes despesas iniciais, tornando o processo mais acessível e democrático.
Diante desses benefícios, não é surpresa que a impressão sob demanda esteja ganhando cada vez mais espaço no mercado editorial. Editoras e autores estão descobrindo as vantagens de um modelo mais sustentável e econômico, que se adapta às necessidades do público e preserva o meio ambiente.
A Editora Dialética é uma das maiores editoras acadêmicas do Brasil, com milhares de obras publicadas em diversos países. Sua principal missão é democratizar o conhecimento através de seus autores, e possui livros assinados por grandes nomes do meio acadêmico, como: Marcelo Galuppo, Lenio Streck e Giordano Bruno. Além disso, a Editora é pioneira no uso da tecnologia POD no mercado acadêmico, uma nova era sustentável para a indústria editorial. Ao reduzir o desperdício de papel e recursos, imprimindo apenas a quantidade necessária de exemplares, promove uma abordagem responsável e comprometida com o meio ambiente.
Fontes: G1, infomoney, Ministério de Minas e Energia, SNIF
Foto: Leon Neal/AFP |