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Com R$ 200 campo-grandense cria negócio que exporta para todos estados brasileiros

Atualmente com 23 anos o jovem já teve entregas em diversos países, inclusive Japão Criei a marca despretensiosamente, que leva…

17 out 2018 às 19h14 |
Atualmente com 23 anos o jovem já teve entregas em diversos países, inclusive Japão
Criei a marca despretensiosamente, que leva o nome do Mato Grosso do Sul. O primeiro produto foi um adesivo, que investi R$ 200, recebi demanda de quatro municípios e faturei R$ 800. Na sequência um chaveiro, comercializei por R$ 10 cada, e entraram R$ 3 mil no caixa. A história quem conta é o empresário Guilherme Maia, 23 anos, que criou a marca BF///MS quando tinha 19 e hoje exporta o nome do Estado para todos os demais e, recebe esporadicamente, demanda de outros países, como o Japão, por exemplo.
Maia reuniu-se com o grupo do MNP Jovem e Famasul Jovem para dividir o nascimentos e os desafios de uma marca criada em Mato Grosso do Sul. “No começo, a paixão pelos carros me fez tirar fotos de várias marcas e modelos, depois fui segmentando, e cheguei às camionetes”, conta o empreendedor que soma 553 mil seguidores no Instagram da sua marca.
Tendo homens de até 35 anos como seu maior público, o empresário, que atualmente divide sociedade com seu primo Matheus, conta que foi necessária a expansão do seu negócio e a diversificação dos produtos. “Atualmente comercializamos chaveiros, adesivos, bonés, camisetas, boots, e também foi preciso complementar com prestação de serviços”, aponta Guilherme ao esclarecer que por meio dos classificados, em sua mídia social, no último mês de setembro, 36 camionetes, de diferentes marcas, foram comercializadas.
“Os pedidos para publicar os carros eram muitos, tanto aqueles que tinham a venda como finalidade, como os colegas que só queriam exibir alguma inovação. Com isso visualizamos mais uma alternativa, os classificados, que tem garantido uma receita interessante”, destaca o empreendedor.
Para a administração do negócio ele contou com o suporte dos seus pais e da sua irmã, Roberta Maia, administradora.
Segundo o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), Rafael Gratão, trata-se de um verdadeiro caso de sucesso. “Aos 19 anos ele iniciou um trabalho, que o fez independente e economicamente ativo. A maior lição que tiramos desse caso é de que não precisamos de investimentos altos para inovar no mercado, muito menos de estar ligado a partidos políticos para gerar a independência financeira de um grupo. Boas ideias, atitude e persistência foi a receita  básica para criação de uma marca consolidada que hoje representa Mato Grosso do Sul dentro e fora do Brasil”, finaliza.
Texto: Agro Agência Assessoria