‘O papel do professor evolui na era da Inteligência Artificial’, diz Juscelino Filho, em seminário na Colômbia

Representando o governo brasileiro na Cúpula Latino Americana sobre IA, ministro das Comunicações discursou em painel que debateu o uso da nova tecnologia e seus impactos sobre a educação

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou nesta quinta-feira (8), em Cartagena, na Colômbia, que o papel do professor no contexto da Inteligência Artificial “não desaparece, mas se transforma”. Ele está representando o governo brasileiro na Cúpula Latino Americana sobre Inteligência Artificial, que segue até sexta (9).

“O papel do professor na Inteligência Artificial não desaparece, se transforma. Sua importância no processo educacional se mantém central e insubstituível. A combinação de IA e a experiência dos educadores pode criar um ambiente de aprendizado mais eficaz e humanizado, onde as tecnologias complementam o ensino tradicional, em vez de substituir”, disse Juscelino.

“Professores devem perder o medo de usar as tecnologias. Alunos e docentes devem aprender juntos. O professor pode dizer que não sabe como usar plenamente as ferramentas de IA, mas ele sabe como aprender e ensinar o que aprendeu. Professores não são enciclopédias vivas, mas seres humanos treinados para aprender e ensinar”, complementou.

O evento, organizado pelo governo colombiano, conta com a participação de diversos especialistas e apoio da Comissão Interamericana de Telecomunicações (CITEL), entidade vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Na Colômbia, o ministro está acompanhado pelo chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério das Comunicações, Jeferson Nacif.

Juscelino foi convidado a participar do evento pelo ministro de Tecnologias da Informação e Comunicações da Colômbia, Mauricio Lizcano. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também participou da Cúpula nesta quinta. Também esteve presente no evento o secretário do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital (DECTI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Henrique de Oliveira Miguel.

Juscelino ressaltou ainda que a IA na educação deve ser usada como uma ferramenta auxiliar, complementando a instrução humana e o trabalho dos professores. “A interação humana e o envolvimento ativo dos professores continuam sendo fundamentais para o sucesso do processo educacional”, afirmou.

“A Inteligência Artificial está revolucionando a educação, redefinindo a forma como aprendemos e ensinamos, mas penso que precisamos avaliar como ela pode contribuir para a melhoria do conhecimento, como será o papel do professor nesse processo e como absorver as novas tecnologias sem limitar a capacidade criativa dos alunos”, ressaltou Juscelino.

Ele afirmou ainda que “toda tecnologia disruptiva questiona procedimentos e práticas tradicionais”.

Programas

Juscelino apresentou no seminário, ainda, o programa Estratégia Nacional de Educação Conectada (ENEC), que busca conectar todas as escolas públicas do país a velocidades compatíveis com os projetos pedagógicos atuais. “Esperamos conectar todas as 138 mil escolas públicas brasileiras até o fim de 2026”, afirmou.

“O Ministério das Comunicações, no contexto da conectividade significativa, está empenhado em levar o letramento digital a todos os cidadãos, sejam eles os mais jovens, por meio da educação formal nas escolas, sejam eles adultos, cujas condições laborais, sociais e econômicas são suscetíveis de serem afetadas pela implantação de sistemas de IA”, complementou.

O ministro falou ainda sobre o Programa Computadores para Inclusão, que é uma ação executada pelo Ministério das Comunicações que tem como objetivo apoiar e viabilizar iniciativas de promoção da inclusão digital por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC) – espaços adaptados para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos, usados para a realização de cursos e oficinas. O projeto visa ainda realizar o descarte correto de resíduos eletrônicos.

Foto: Kayo Souza/MCom

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Jhoseff Bulhões

Writer & Blogger

 

Jhoseff Bulhões está na comunicação desde os 17 anos. Começou a carreira na extinta rádio Maracanã FM na ocasião entrevistou diversos artistas e personalidades públicas. Também atuou em assessoria política e artística. Bulhões ganhou visibilidade depois de iniciar carreira no colunismo social no site Top Mídia News.

Atualmente escreve coluna no jornal online JD1 Notícias e na revista Boca do Povo. Além de apresentar o programa Em Alta no JD1TV. Também já exerceu a função de repórter em jornais impressos e sites da Capital de Mato Grosso do Sul.

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Jhoseff Bulhões está na comunicação desde os 17 anos. Começou a carreira na extinta rádio Maracanã FM na ocasião entrevistou diversos artistas e personalidades públicas. Também atuou em assessoria política e artística. Bulhões ganhou visibilidade depois de iniciar carreira no colunismo social no site Top Mídia News.

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Expediente: Jornalista Jhoseff Bulhões (MTB-MS 1691)

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