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Contra enchentes, Rose Modesto vai investir em drenagem e barragens de contenção

Durante entrevista à Rádio Morena FM, a candidata à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto (União Brasil), destacou as medidas…

10 out 2024 às 15h25 | Com Assessoria

Foto: Reprodução/Internet

Durante entrevista à Rádio Morena FM, a candidata à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto (União Brasil), destacou as medidas a serem tomadas para contenção de enchentes em Campo Grande e prevenção em relação aos efeitos da mudança climática. “Precisamos preparar a cidade para receber a chuva. Investir em infraestrutura e fazer o trabalho preventivo. A atual administração não está limpando as bocas de lobo, que é um trabalho importante para se prevenir os alagamentos. As obras precisam ser melhor planejadas”, completou.

Rose Modesto afirmou que vai construir barragens de contenção para retardar a velocidade das águas pluviais e com isso evitar as enchentes. O custo de construção de cada bacia de contenção é de R$ 7 milhões. “O Plano Municipal de Drenagem Urbana da cidade será atualizado, para evitar tragédias que possam ocorrer com as mudanças climáticas. Campo Grande é uma das 7 cidades com risco de desastres climáticos, porque é banhada por 33 córregos, tem 96 nascentes e 11 bacias. Estamos sentindo os efeitos das mudanças climáticas e precisamos encarar os problemas de verdade”, continuou.   

A candidata explicou a necessidade de se plantar mais árvores como prevenção às enchentes em Campo Grande. “Precisamos plantar mais árvores em locais estratégicos para bloquear águas pluviais e diminuir temperaturas nas ilhas de calor da cidade. A cidade tem cerca de 175 mil árvores, 20 mil plantadas nos últimos 10 anos”, disse.

Em relação a polêmica dos pontos de ônibus no meio das ruas nos corredores de ônibus, Rose Modesto reiterou que vai consultar as instâncias jurídicas e administrativas competentes para fazer a retirada dessas obras, respeitando a legislação. “Essas obras estão matando pessoas e o comércio local.  Há informações de que o projeto executado é totalmente diferente do projeto apresentado aos comerciantes e organizações da sociedade civil. Então, vamos verificar as documentações e tomar as providências cabíveis”, explicou.

A candidata enfatizou que vai atualizar o plano de mobilidade urbana de Campo Grande. O programa de governo sobre Mobilidade no Transporte Coletivo traçou quatro grandes eixos que nascem em cada uma das 4 saídas: Sidrolândia, Corumbá, Três Lagoas, e São Paulo. Os eixos vão cortar a cidade de um extremo a outro e conectar o anel externo da cidade aos anéis intermediário e central, por meio de vias rápidas utilizadas por BRT (Ônibus Rápido ou Bus Rapid Transport) e semáforos inteligentes, que dão preferência a esses veículos. Com isso, a viagem ganhará mais velocidade e o transporte ficará mais atrativo.

Sobre Saúde, a candidata planeja descentralizar o modelo de compra dos medicamentos. Também irá realizar mutirões para reduzir as filas de espera de exames e cirurgias e repactuar convênios com hospitais para atender a população. “Quando falta remédio não é falta de dinheiro. Dentro da Secretaria Municipal de Saúde não tem uma central específica para comprar medicamentos. Não tem um sistema de controle de estoque de medicamentos. Vamos modernizar o sistema da prefeitura”, pontuou.

Na educação, a prioridade é zerar a fila de espera nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), com a conclusão das obras inacabadas, construção de dez novas escolas e a finalização da construção de 166 novas salas de aula nas EMEIs.