Com videoclipe abordando o autismo, Kell Smith lança o single “No Final Desse Filme” falando da importância de valorizar o presente
Inspirado pela história da artista e pelo filme “De Repente 30”, o clipe traz a questão autista no projeto; um…
“No final desse filme todo mundo morre / a vida vale a pena porque tem um fim / eu quero mais é que você se toque / que essa é a razão pra se fazer feliz” é o refrão da nova música de trabalho da cantora Kell Smith, “No Final Desse Filme”. O single lançado em todas as plataformas de áudio e acompanhado de um videoclipe no canal oficial da artista no Youtube. O clipe da música é inspirado pela história da cantora e aborda o autismo. Nos próximos dias, um vídeo do single em versão em libras.
Composta pela artista, “No Final Desse Filme” é um convite para que o público faça uma reflexão sobre o valor do presente. De maneira profunda e com um toque de provocação, Kell chama a atenção para o fato de que é preciso desacelerar. “Em um tempo de correria, pressa e distrações constantes, escrevi essa canção para traduzir em melodia e poesia a importância de parar um pouco e aproveitar o presente. É um convite para refletir sobre essas questões. É preciso valorizar o agora porque um dia a vida vai ter um fim”, ressalta Kell Smith.
O videoclipe da música foi inspirado na história da cantora e pelo filme “De Repente 30”. No registro audiovisual, Kell Smith revisita sua infância marcada por bullying e desafios sensoriais, encarando memórias dolorosas e transformando a escola, antes um lugar de dor, em um palco de celebração e cura. “Sou autista e o ambiente escolar foi desafiador para mim. Precisamos falar das pessoas neurodivergentes, da importância de ter uma rede de apoio. Trazer isso para o clipe é uma maneira que tenho de dar força para esse tema, falar de assuntos reais e cumprir meu propósito de tocar pessoas”, conta a artista que aborda a representatividade neurodivergente neste projeto. Uma pessoa neurodivergente apresenta um funcionamento cerebral atípico, como autismo, TDAH e dislexia, por exemplo.
A cena final do clipe é o momento em que a cantora se reconecta com sua criança interior em uma metáfora visual para a cura. Ela entrega um cordão de identificação autista à sua versão criança em um gesto de empoderamento e autoconhecimento. Outro destaque do videoclipe é a cena da coreografia, que traz uma referência direta do filme protagonizado por Jennifer Garner e também se conecta com a nostalgia dos passos de Baile Charme e Flashback.
Bruno Alves é o responsável pelo arranjo, piano, teclados e beats de “No Final Desse Filme”; Edson Guidetti na guitarra; Bocato Jazz no trombone e Luis Paulo Serafim na captação de voz e mixagem. “É uma música que, ao mesmo tempo, é pop e profunda, dançante e reflexiva. O arranjo dela complementa a força lírica da canção com uma sonoridade minimalista, brasileiríssima e envolvente”, diz Kell. Vale ressaltar que a foto utilizada para a capa da música, foi definida após uma votação com os fãs da cantora em suas redes sociais.
Kell Smith no clipe da “No Final Desse Filme” / Créditos: acervo pessoal
Letra
Eu sei que você tá com pressa
Todo mundo tá!
E eu não quero que soe indelicadeza
Mas alguém precisa te dizer que…
No final desse filme todo mundo morre
A vida vale a pena porque tem um fim
Eu quero mais é que você se toque
Que essa é a razão pra se fazer feliz
Você sabe e eu sei
Que quando a gente não tá distraindo a mente
Pensa bem se tá tudo bem
Ou deveria tá vivendo diferente
Tudo que a gente tem é a gente
E o agora pra se amar em paz
No final desse filme todo mundo morre
A vida vale a pena porque tem um fim
Eu quero mais é que você se toque
Que essa é a razão pra se fazer feliz
Não esquece também
Que com o passar dos danos é que se aprende
Mas sem pressa, meu bem
Quem vive de futuro perde o presente
Tudo que a gente tem é a gente
E o agora pra se amar em paz
No final desse filme todo mundo morre
A vida vale a pena porque tem um fim
Eu quero mais é que você se toque
Que essa é a razão pra se fazer feliz
Ficha Técnica (música)
No Final Desse Filme
Composição: Kell Smith
Arranjo: Bruno Alves
Violão e Guitarra: Edson Guidetti
Piano, Teclados e Beats: Bruno Alves
Trombone: Bocato Jazz
Captação de voz e Mixagem: Luis Paulo Serafim
Masterizado e Produzido por Bruno Alves
Sobre Kell Smith
Kell Smith faz músicas reais para pessoas reais. Isso fica claro com seus sucessos que conquistaram os quatro cantos do Brasil, como “Era Uma Vez”, “Seja Gentil” e “Nossa Conversa” rendendo discos de Platina, Platina Duplo, Ouro e Diamante, além de milhões de streams e visualizações nas plataformas digitais de áudio e vídeo.
Todas as suas músicas falam sobre sentimentos e a vida de pessoas comuns, caem como um abraço em diversas situações, das mais delicadas até as mais engraçadas. Prova disso são seus shows e as redes sociais.
Ao analisar a trajetória de Kell, fica evidente que a cantora é uma das artistas mais versáteis e influentes de seu gênero, contando com colaborações notáveis, desde Elza Soares, no Rock In Rio (2019), até Chitãozinho e Xororó. Sua música, repleta de brasilidade e autenticidade, aborda a realidade da vida, sentimentos e valores universais, atingindo todos os públicos, de diferentes faixas etárias, promovendo uma arte genuína e impactante.