Espetáculo “É Amor?” encanta audiência em Aquidauana e Piraputanga

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Após noites mágicas na Concha Acústica da Praça dos Estudantes em Aquidauana e no distrito de Piraputanga no fim de dezembro, o espetáculo “É Amor?” deixou uma marca inesquecível nos corações do público. Com idealização da profissional da dança Mayara Martins e coreografia, dirigida por Diógenes Pivatto, sob a inspiração dos poemas de Cora Coralina e Clarice Lispector, ofereceu uma experiência única de expressão artística e reflexão profunda sobre os diversos matizes do amor.

“O espetáculo ‘É Amor?’ me cativou profundamente. A habilidade do elenco em expressar emoções através da dança foi extraordinária, e a escolha da Concha Acústica como cenário proporcionou uma experiência única”, afirma Rangel Castilho que assistiu à apresentação em Aquidauana.

Mara Perico, que esteve presente na apresentação de Piraputanga, destacou a autenticidade das emoções transmitidas pelos bailarinos. Pontos específicos foram mencionados como particularmente emocionantes, demonstrando a capacidade do espetáculo de tocar profundamente o público.

“A abordagem das diversas facetas do amor foi um dos pontos altos para mim. A dança transcendeu o amor romântico, levando a uma reflexão intensa sobre as diversas manifestações dessa poderosa emoção”, pondera Mara.

A bailarina da Cia Pantanal, de Corumbá, Aline Espírito Santo, assistiu o espetáculo em Aquidauana. Ela reforça a importância de espetáculos circularem pelo interior. “Acredito que o espetáculo contribuiu positivamente para o fomento da dança contemporânea em cidades do interior, são bailarinos interioranos trabalhando com dança no interior, ou seja, circulando com dança para pessoas que dificilmente teriam acesso a um trabalho de dança tão profissional como foi o que a Cia entregou”.

Ela elogia o resultado alcançado pelo espetáculo. “Ele foi muito bem pensado e distribuído pelo Coreógrafo, cada detalhe das movimentações me fizeram revisitar momentos meus, e essa aproximação do espetáculo com o público por se tratar de um tema tão vivo faz com que a gente mergulhe na história e dance/respire junto com quem está em cena. O estado de presença dos bailarinos em cena foi crucial para que eles conseguissem entregar uma mensagem e não fossem engolidos pela trilha, pela luz, pelos poemas e eles conseguiram desenvolver bem e dançar juntos com todos os outros elementos cênicos”, lembra.

A inspiração nos poemas de Cora Coralina e Clarice Lispector adicionou camadas de significado e poesia à dança. A conexão entre as palavras e a expressão artística criou um espetáculo envolvente e significativo. Mesclar diferentes linguagens das artes, como dança e literatura, enriquece o espetáculo ‘É Amor?’ ao criar uma experiência mais abrangente e cativante para o público. A combinação permite expressar emoções e conceitos de maneiras únicas, ampliando as possibilidades de comunicação artística. A dança pode visualmente traduzir sentimentos, enquanto a literatura adiciona camadas narrativas, aprofundando a compreensão e proporcionando uma experiência artística mais rica e multidimensional”, afirma a artista da dança Mayara Martins, idealizadora do projeto Aquidança Aquidauana que resultou no espetáculo.

“É Amor?” oferece uma contribuição valiosa para a arte da dança e para as discussões contemporâneas sobre o amor. Sua abordagem única e reflexiva destaca-se, proporcionando uma experiência artística envolvente.

“Oferecer espetáculos gratuitos sobre o amor para a comunidade é essencial porque leva a arte diretamente às pessoas, sem barreiras financeiras e usar espaços públicos facilita o acesso. O amor é um tema universal, profundo, genuíno e compartilhar isso gratuitamente cria conexões, promove inclusão e reflexão. Além disso, permite que todos, independentemente da classe social, tenham acesso à magia do espetáculo no interior do MS”, conclui  Mayara.

O espetáculo, que convida a todos para vivenciarem essa experiência única de reflexão sobre a complexidade e beleza do amor, é a conclusão do projeto Aquidança Aquidauana, contemplado pelo FIC (Fundo de Investimentos Culturais), promovido pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio do Governo do Estado.