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Cebola e óleo de soja lideram lista de alimentos com maior queda na Capital

Confira os alimentos que tiveram maior redução de preço nos primeiros oito meses de 2023 na capital sul-mato-grossense, segundo informações…

15 set 2023 às 16h08 |

Confira os alimentos que tiveram maior redução de preço nos primeiros oito meses de 2023 na capital sul-mato-grossense, segundo informações do IBGE

Os consumidores da capital sul-mato-grossense tiveram algumas boas notícias na hora de passar no caixa do supermercado nos primeiros oito meses de 2023. Segundo os dados de inflação medida pelo IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana, cebola, frango, batata, óleo de soja, feijão e carnes tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em Campo Grande (MS).

A cebola lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos sul-mato-grossenses. A redução no ano é de mais da metade do preço aplicado no ano passado (51,8%). Na sequência, aparecem os tubérculos, raízes e legumes (21,3%), o óleo de soja (20,1%), a batata inglesa (18,4%) e o frango inteiro (17,9%). Outros produtos que tiveram queda de valor acima de 10% em Campo Grande, como o grupo geral de carnes (10%), o feijão-carioca (17,1%), costela bovina (15,6%), maçã (15%), frango em pedaços (14,9%) e melancia (13,5%).

DEFLAÇÃO – Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

INFLAÇÃO – No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.
 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil