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Festival Cine Novo Oeste oferece cinema a céu aberto na Capital

A produção audiovisual de Mato Grosso do Sul será mostrada em sua grandeza durante os dias 12, 13, 14 e…

06 abr 2018 às 23h09 |

Foto: Divulgação/Assessoria

A produção audiovisual de Mato Grosso do Sul será mostrada em sua grandeza durante os dias 12, 13, 14 e 15 de abril no Festival Cine Novo Oeste, que acontece na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Com extensa programação para 4 dias de eventos, oficinas, encontros, exibições e muito mais, o Festival vem para preencher uma lacuna faltante na produção cinematográfica do Estado, e ainda melhor: tudo de graça para a população.

A estimativa inicial é que o evento movimente mais de 6 mil pessoas entre público em geral, gestores públicos e privados, produtores culturais e cineastas, com apoio do Fmic (Fundo Municipal de Investimentos Culturais).

A concepção do projeto é do cineasta e jornalista Airton Raes Fernandes, que explica que a ideia é atuar na multiplicação da produção cinematográfica local. “O festival tem como objetivo aproximar a população ao cinema feito em Mato Grosso do Sul. Mostrar que existe representatividade. Os filmes feitos no MS vão para festivais nacionais e internacionais, mas não são exibidos aqui”, pontua. “A intenção é criar essa oportunidade que as pessoas possam descobrir as produções realizadas aqui”.

Segundo Raes, “assim como Hollywood surgiu no chamado velho oeste, o primeiro filme sonoro do Brasil foi feito em Mato Grosso do Sul, no Oeste do País”. Essa produção de novos realizadores foi batizada de “Cinema Novo Oeste”, pelo cineasta Givago de Oliveira. “O termo se refere a uma nova geração de cineastas que propõe algo que pode não ser inédito, mas que representa uma renovação, uma releitura da contemporaneidade e de suas fronteiras, sejam físicas ou de linguagem, no centro do oeste do país”, informa o cineasta.

Programação

No dia 12 de abril acontece a abertura do evento, às 19h, quando será feita exibição do filme “Alma do Brasil”, com trilha sonora executada ao vivo, com a Orquestra Municipal de Campo Grande. Antes do evento, às 18h30, o Na Contramão Coletivo de Teatro fará um cortejo chamando o público para se aproximar do festival. Após a exibição, acontece uma festa de abertura do Festival no espaço da Brava, na Av. Calógeras.

A programação se adensa na sexta-feira (13), com a oficina sobre crítica de cinema com Roberto Sadoviski, crítico de cinema do portal UOL, e um dos nomes mais importantes da crítica cinematográfica hoje. Após a oficina, se iniciarão mesas redondas e debates, seguidos de exibições diretas de filmes das 19h às 22h, em sua maioria curtas. Os filmes rodados nesse dia são de temas variados e, sem cansar o público, mostrarão a potência e importância do cinema de MS.

No sábado, dia 14 de abril, a programação se abre com a oficina “Roteiros Cinematográfico para Westerns”, com Paulo Marcelo do Vale, que já escreveu roteiros para as produtoras O2 Filmes e Lapfilme Produções. Sábado às 19h20 ocorre também a exibição do filme “Pitanga”, dirigido por Beto Brant e Camila Pitanga, com a presença de Beto e também do ator e protagonista Antônio Pitanga durante a exibição. Às 21 horas acontece a mesa redonda “Os Desafios da Inserção dos Atores Negros no Mercado”, ainda com Antônio. A festa oficial do Festival acontece após a mesa, no Drama Bar.

O festival encontra seu encerramento no domingo, 15 de abril, o piquenique e roda de conversa “O Cinema Sob o Olhar Feminino”, contando com a participação de atrizes, cineastas, produtoras e cinéfilas, interessadas em entender a importância e discutir os papeis femininos no cinema atual, tudo na Praça do Rádio. Neste dia, todos os filmes mostrados são dirigidos por mulheres, abrindo com “Questão de Honra” de Carol Araújo, e fechando com o longa “Astaroth”, de Larissa Anzoategui.

O festival tem apoio do SESC de Mato Grosso do Sul, Prefeitura Municipal por meio do Fmic, e SECC (Secretaria da Cultura e Cidadania).

Serviço

 

Confira a programação completa 

12 de abril (quinta-feira)

-19h Abertura

– 20h exibição do filme “Alma do Brasil” com trilha sonora executada ao vivo pela Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, regida pelo maestro Eduardo Martinelli

– Festa na Brava após exibição.

 

13 de abril (sexta-feira)

– Manhã e tarde oficina de Crítica de Cinema com Roberto Sadovski (9h as 16h)

– 17h as 18h30 Mesa redonda “Possibilidades cinematográficas em Mato Grosso do Sul”

 

Exibição de filmes

19h Ilustres Desconhecidos – Airton Raes

19h20 Conceição dos Bugres  – Candido Alberto da Fonseca

19h30 Conexões Perdidas – Albano Pimenta

19h45 Pai aos 15 – Danilo Custódio

20h Não Me Lembro – Fábio Flecha

20h25 A Vez de Matar, a Vez de Morrer -bGiovani Barros

20h50- Vampiros – Filipi Silveira

21h05 Solidão e Meia – Helton Perez

21h45 Nós, o(u)tros – Rodolfo Ikeda & Helton Perez

22h Aldeinha: (re)existindo – Cainã Siqueira, Gustavo Tanus e Raylson Chaves

 

14 de abril (sábado)

Manhã e tarde oficina “Roteiro Cinematográfico para Westerns” com Paulo Marcelo Do vale (9h as 16h)

18h La plata yvyguy – Enterros e Guardados – Marcelo Felipe sampaio e Paulo alvarenga

19h10 Exibição do Documentário  Pitanga. 1h50. (Direção Beto Brant e Camila Pitanga). Exibição com a presença de Antonio Pitanga e Beto Brant.

21h Mesa “Os desafios da inserção dos atores negros no mercado” (participação Antonio Pitanga)

– Festa do Festival no Drama Bar

 

15 de abril (domingo)

15h às 18:30 – Piquenique com roda de conversa “O cinema sob o olhar feminino”

Exibição de filmes

19h Questão de Honra – Carol Araújo

19h20 De tanto olhar o céu gastei meus olhos – Nathália Tereza

19h45 “Eu te amei essa noite – Ana Ostapenko

20h Argento – Mariana Sena Madureira Figueiró

20h15 A procura de Marçal – Natalia Moraes & Carol Caco

20h40 Reexistência – Eu posso ser você sem deixar de ser quem sou! – Amanda Dim & Nadja Mitidiero

20h55 Flor Brilhante e as Cicatrizes de Pedra – Jade Rainho

21h20 Astaroth – Larissa Anzoategui

 

(Com Assessoria)