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Fiscais pressionam, mas aumento do salário da prefeita cai em meio à polêmica com professores

A Câmara de Campo Grande está movimentada nesta terça-feira, quando os vereadores fazem a última sessão do ano. Servidores pressionam…

20 dez 2022 às 16h03 |

A Câmara de Campo Grande está movimentada nesta terça-feira, quando os vereadores fazem a última sessão do ano. Servidores pressionam por reajustes.

Os vereadores suspenderam a sessão para discutir o projeto que já era polêmico e ganhou mais voto contrário depois que a prefeita não conseguiu pagar os 10,39% do piso dos professores.

Vereadores ligados à educação afirmam que não votarão o projeto enquanto a prefeitura não cumprir o compromisso com os professores.

Após reunião, o presidente da Câmara, vereador Carlão, informou que o projeto não será votado nesta sessão.

o projeto da mesa diretora aumento até 59,9% o salário da prefeita Adriane Lopes, de secretários e 500 servidores, incluindo auditores e odontólogos. Isso porquê o salário destes servidores é vinculado ao salário do prefeito, o que faz, segundo a justificativa para o aumento, que estes funcionários sejam prejudicados.

O projeto de lei reajusta para R$ 35.462,22 o salário do prefeito, o que equivale a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, seguindo o que determina a lei, e dos secretários para R$ 30.142,70 (trinta mil, cento e quarenta e dois reais e setenta centavos), a partir de 1º de janeiro de 2023.

No projeto há justificativa de que o subsídio do prefeito já se encontrava em defasagem de 72% em 2012, quando o reajuste do subsídio foi 33%, considerando passar de R$ 15.882,00 para R$ 20.412,42 (vinte mil, quatrocentos e doze reais e quarenta e dois centavos).

Fonte: Investiga MS