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Prefeitura monta ação para atender migrantes e moradores em situação de rua

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), montou um plano de ação com…

25 mar 2020 às 12h57 |

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), montou um plano de ação com a proposta de atender a população em situação de rua, migrantes e estrangeiros no enfrentamento a calamidade de saúde pública de importância internacional decorrente no novo Coronavírus, Covid – 19.

A solenidade do evento aconteceu no bairro Dom Antônio Barbosa, nesta quarta-feira (25). Na ocasião, o  prefeito Marquinhos Trad falou que a preocupação do município de Campo Grande vai  além daqueles que tem a moradia, mas também  é com que vive em situação de rua e pode adoecer, bem como transmitir o Covid – 19.

“Nós tomamos esta medida para que os imigrantes e migrantes que não tem a mesma sorte de ter um lar. Estamos preocupados com a saúde deles e das outras pessoas, porque eles podem ser sim transmissores do vírus. Para sensibilizá-los, e convencê-los a sair das ruas, nós estamos arrumando alojamentos nas escolas que estão com as aulas suspensas, e em cada sala de aula nós estamos fazendo um dormitório. Vamos oferecer para eles orientação médica, alimentação, higiene, segurança para que fiquem isolados e não mais nas ruas”, completa o prefeito.

O secretário municipal de Assistência Social, José Mario Antunes da Silva, destaca que as abordagens serão realizadas pelas equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) de forma contínua e planejada.

“Temos o propósito de preliminarmente estabelecer vínculos com os usuários e encaminhá-lo ao acolhimento, sensibilizando-o do risco social, situação de vulnerabilidade que se encontram neste momento e oferecer o acolhimento institucional. Estamos em uma situação de isolamento social necessária, para não propagação do vírus, diante do cenário que está posto, principalmente às pessoas que estão em situação de rua, migrantes e estrangeiros.  As abordagens ocorrerão 24h por dia, ou seja, ininterruptamente, observando o toque de recolher publicado por meio de Decreto Municipal”, frisa José Mário.

Fotos: Divulgação/Assessoria

A gerente de Média Complexidade da Proteção Social Especial da SAS, Marcilene Rodrigues explica a logística para atendimento aos moradores de situação de rua de Campo Grande.

“Na Escola Municipal Pe. Tomaz Ghirardelli ficarão migrantes, imigrantes e os idosos. Na Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins ficará a população de Rua de Campo Grande e no CETREMI (Centro de Triagem do Migrante e População em Situação) vai continuar atendendo àqueles casos mais graves, que são as pessoas usuárias de entorpecentes. No Centro POP vai ficar atendendo até sexta-feira e as pessoas terão acesso a higiene pessoal e depois encaminhadas ao acolhimento”, completou.

Acompanhamento

O acompanhamento e/ou monitoramento se dará por meio de reuniões com os componentes do Comitê COVID-19 SAS; pela Superintendência de Proteção Social Especial e suas Gerencias de Média e Alta Complexidade.

A Prefeitura vai possibilitar acesso à rede de serviços por meio do isolamento social; vai oferecer transporte até os locais de acolhimento e proporcionar alimentação, banho, higienização, entre outras necessidades, de forma a garantir que os direitos dessas pessoas não sejam violados.

Serão 4 locais de Acolhimento Institucional:

  • CETREMI – Centro de Triagem do Migrante e População em Situação de Rua (Endereço: Rua Jornalista Marcos Fernandes, S/Nº Jardim Veraneio / Parque dos Poderes) → vai atender os casos mais graves e pessoas adictas;
  • Escola Municipal Pe. Tomaz Ghirardelli (Endereço: Rua Lucia dos Santos nº 578 – Bairro Dom Antônio Barbosa) → Vai atender migrante e imigrante (homens mulheres e famílias);
  • Centro Dia – exclusivo para idosos.
  • Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins (Endereço: Rua São Pio de Pietrelcina, 430 – Jardim das Macaúbas) → Vai atender população em situação de rua de Campo Grande;

Nos locais haverá alimentação, equipe técnica de plantão de 12/36h, coordenado, educadores sociais e merendeiras. Serão ofertadas 4 refeições por dia, há 4 banheiros feminino e 4 masculino (nas duas escolas). No Cetremi tem 8 banheiros e no Centro Dia 2 banheiros.

(Com Assessoria PMCG)