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Primeiro álbum do cantor MAIKÃO terá 70% das receitas de streaming destinadas aos fãs apoiadores

Através da plataforma desenvolvida pela TuneTraders, artista vai ceder maior parte dos rendimentos dos royalties de sua nova obra “Salve,…

29 abr 2022 às 08h00 |

Através da plataforma desenvolvida pela TuneTraders, artista vai ceder maior parte dos rendimentos dos royalties de sua nova obra “Salve, gente forte!” para que os fãs lucrem sempre que as músicas forem executadas em plataformas digitais

MAIKÃO vai destinar 70% das receitas do streaming de seu primeiro álbum aos fãs

Os investimentos em fundos musicais têm apresentado novas possibilidades de receita para cantores e compositores brasileiros. No modelo que ainda é novidade no país, os artistas cedem parte dos recebíveis de royalties de uma obra para que token holders ganhem sempre que a música for executada em streamings ou em apresentações públicas. Ao negociar, o artista recebe uma quantia pela cessão. 

Baseada nesse novo formato, a TuneTraders, primeira empresa do mundo a lastrear os royalties aos tokens – inclusive NFTs -, que possibilita o financiamento de obras musicais através da venda das participações nos projetos cadastrados em sua plataforma, por meio de um modelo inovador e único de validação e distribuição de direitos, fechou uma parceria com o cantor, compositor, baterista, percussionista, ativista e pesquisador das manifestações musicais afro-brasileiras, MAIKÃO.

Entre os dias 9 de maio e 22 de junho, fãs do artista e demais interessados terão a oportunidade de comprar um ou mais dos 500 tokens, no valor de R$ 50,00 cada, e serem coprodutores do primeiro álbum de MAIKÃO, denominado “Salve, gente forte!”. A partir das vendas dessas cotas – disponíveis na plataforma da TuneTraders -, o artista vai receber o dinheiro para produzir, gravar e promover as 11 músicas do seu álbum. Os compradores vão receber um número de royalty para cada cota e, durante os próximos três anos, ganharão 70% das receitas de streamings de todas as canções do álbum.

O artista, novo nome da cena musical brasileira que carrega a proposta de provocar reflexão e, claro, entreter ao público, destaca a importância desse processo de tokenização de sua obra. “Diante da imensidão das possibilidades do mercado da música que interage com o universo blockchain eu espero que a tokenização das minhas músicas cause um envolvimento importante e mais íntimo com o meu público que acredita na arte que desenvolvo gerando reconhecimento, valorização e distribuição da minha música nessa moderna condição de atuar no universo real e virtual”, destaca MAIKÃO.

Fotos: Nadja Kouchi

Além de receber 70% das receitas dos royalties de cada ‘play’ em cada uma das 11 músicas após o lançamento do álbum “Salve, gente forte!”, os compradores das cotas terão acesso exclusivo ao processo criativo da obra, podendo participar das audições das músicas antes de serem gravadas. Serão três encontros com os apoiadores: um no dia 29/06 para a apresentação do plano de trabalho; outro no dia 20/07 para revelar o andamento das produções e os rascunhos de arte gráfica; e, por último, no dia 24/08, onde os token holders vão participar, com exclusividade, da audição do álbum e da apresentação do plano de lançamento do álbum nos streamings, que será realizado no dia 22/09, quando acontece o fenômeno astronômico Equinócio da Primavera. Outro benefício aos detentores dos tokens é que eles poderão assistir, de forma gratuita, a um show do artista que será realizado em São Paulo, com data e local ainda a serem definidos.

A TuneTraders, que empodera artistas ao conectá-los ao capital de fãs e investidores, usando uma plataforma de crowdinvesting baseada em tecnologia blockchain, será responsável pela distribuição da música nas plataformas digitais e por disponibilizar relatórios com os royalties coletados e divididos para cada fã, de acordo com a cota adquirida.

Sobre Maikão

Nascido em Miguelópolis, interior da capital paulistana, MAIKÃO teve o primeiro contato com a percussão ao ser levado para benzedeira local e sentir a força daquele som. Aos 13 anos ganhou sua primeira bateria e desde então nunca mais deixou de tocar e estudar a arte do instrumento. O trabalho de MAIKÃO é marcado pela valorização da musicalidade do interior paulista, das linguagens e tradições populares, sua atuação no cenário da música regional percussiva com foco nos ritmos afro-brasileiros levou o artista a integrar a Pirajazz Band (2007-2012). Em 2014, fez parte da banda Zaíra, com a qual chegou à semifinal do programa SuperStar, da Rede Globo. Em 2018, subiu ao palco do Lollapalooza acompanhando a Francisco, el Hombre. Além disso, trabalhou com artistas como Monarco da Portela, Silvério Pontes, Mônica Salmaso, Hermeto Pascoal, o pianista André Marques e o violonista americano Richard Smith. Na sua trajetória estão também festivais, a produção de trilhas sonoras para curtas e longas-metragens, turnê pela Europa ao lado do Brasil Sauce Trio (com Samuel Gustinelli e Marcus Godoy), oficinas e vivências de terapia musical para a terceira idade. Maikão também integra o grupo de samba de lenço Mestre Antônio Carlos Ferraz e colabora no Batuque de Umbigada. Seu último lançamento é o EP “Ascender”, que trilha a linha tênue entre o sagrado e o profano e incendeia as pistas de dança. Um de seus principais projetos como ativista social e música é a comunidade de maracatu Baque Caipira, na qual está na linha de frente desde sua criação, em 2013. Com alguns diferenciais do tradicional maracatu, originado no Nordeste, a nação transforma e adapta às condições melódicas e poéticas do interior de São Paulo, destacando as loas com orixás da mata e rio.

Sobre a TuneTraders

Fundada em 2019 pelo compositor, roteirista e cineasta Carlos Gayotto, a TuneTraders tem a missão de empoderar artistas e fãs através da tecnologia blockchain. Com transparência, auditabilidade, sustentabilidade entre os seus principais valores, a empresa possibilita o financiamento de obras musicais através da venda das participações nos projetos cadastrados na plataforma. A partir das compras de cotas estabelecidas de uma obra, o artista recebe o dinheiro para gravar, produzir e promover seu projeto. Após o lançamento, o coprodutor divide os royalties junto com o artista a cada ‘play’. Quanto mais a faixa for executada nas plataformas digitais de música, mais o artista – e o fã coprodutor – aumentam suas receitas, de acordo com a quantidade de cotas adquiridas. Entre os cases de sucesso da plataforma da TuneTraders estão as faixas “Travo” de Paulo Novaes e Anavitoria (500k plays em 1 mês),”Leveza”, de Joice Terra e a Batalha de Versos, em parceria com a Fluve, que premiou os rappers Nunez, Pazqim, Victor Fit e Andreia Dacal, e, em 2021, “O Tempo Não Espera”, de Zeca Baleiro. TTDR.io

Cases de sucesso

Entre os cases de sucesso da plataforma da TuneTraders estão as faixas “Travo” de Paulo Novaes e Annavittoria (500k plays em 1 mês),”Leveza”, de Joice Terra e a Batalha de Versos, em parceria com a Fluve, que premiou os rappers Nunez, Pazqim, Victor Fit e Andreia Dacal, e, em 2021, “O Tempo Não Espera”, de Zeca Baleiro. 

A ação com a faixa “Travo”, de Paulo Novaes, por exemplo, fechou um ciclo de um ano e meio do lançamento da música e um dos investidores já alcançou quase 100% de retorno. Dessa forma, tudo que entrar, a partir de agora, nos próximos 18 meses, será extra. 

Em junho de 2020 eu investi R$ 4.600,00 no projeto e hoje, quando checo os meus royalties na plataforma da Tune Traders, tenho R$ 4.490,00 neste projeto. Ou seja, daqui para frente sempre terei um dinheiro entrando na minha conta dos royalties desta música que eu patrocinei“, revela o investidor Fernando Percin.

Um amigo meu de longa data abriu um desses fundos de captação e me apresentou essa possibilidade. Ainda era muito novo aqui no Brasil, mas decidi fazer um teste. Eu consegui o dinheiro para o clipe e os fãs puderam comprar uma parte dos royalties, todo mês eles recebem uma porcentagem em cima do número de reprodução no streaming“, disse o cantor Paulo Novaes na ocasião.

(Com Assessoria)